quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O jargão e a sua força


Segundo Maria Celina Pinheiro Guimarães, no seu artigo "O jargão: traço identicatório ou comunidade de uso?":

A linguagem parece ser aí adulterada não pela criação de neologismos,
cujo efeito seria uma ampliação global da língua, mas por uma artimanha da
fala em relação ao código vigente que a organiza. O jargão incide sobre a
linguagem padrão, depravando-a, pervertendo-a. O significante corrompida nos
aponta para esse lado, mas também para o fato que corrompe-se algum
aspecto da língua vigente, da língua padrão, sem, no entanto, se perder a
própria língua como referência. O jargão não tem força para criar uma nova
língua, mas depende de uma língua já criada para efetuar suas adulterações.

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